O ministro da Saúde, Artur Chioro, admitiu no 5º Congresso do PT em Salvador, a criação da CPMF para financiar o setor de Saúde. “A ideia é tirar da cobrança amplos setores da classe média”, disse, indicando que o tributo deveria incidir sobre os mais ricos. “Não vai mais ter CPMF do jeito que era.”, afirmou Chioro.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, nega e diz: “Não há perspectiva (de retorno da CPMF)”, afirmou o ministro da Fazenda à tarde, em São Paulo. Ao ser questionado pelos jornalistas se a volta da contribuição está sendo cogitada no governo, respondeu: “Eu não estou cogitando”.
Mas existem diversos petistas empenhados em criar o imposto.
O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou “Esse é um debate que está sendo feito a nível nacional, eu continuo defendendo a necessidade de ter mais recursos para a saúde. Eu estou defendendo que os mais ricos paguem a saúde dos pobres desse País”, afirmou.
Segundo o ministro das comunicações Ricardo Berzoine, com o aumento das decisões judiciais que obrigam o SUS a arcar com tratamentos e cirurgias, tornou-se “impossível” cumprir as demandas com o orçamento atual.
A fórmula é simples: eles mudam o nome ( Imposto contra grandes fortunas para financiar a saúde dos pobres) e Levy não passa por mentiroso. Como é para taxar “os ricos”,terá apoio do povo.
Em centenas de países a Saúde pública possui serviços melhores do que os oferecidos no Brasil e não existe nem 10% de nossa atual carga tributária. Jorge Roriz
Nenhum comentário:
Postar um comentário