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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Menina apedrejada diz continuar com candomblé

Após sofrer preconceito e ser apedrejada, Kayllane Coelho Campos, 11 anos, seguidora da religião do candomblé, afirmou em entrevista à Rádio BandNews FM que não deixará de usar roupas brancas e frequentar as cerimônias. Em até trinta dias deve ficar pronto o resultado do exame de corpo de delito que Kayllane realizou na manhã desta quarta-feira no Instituto Médico Legal. A adolescente sofreu ferimentos na cabeça no último domingo, quando voltava com a avó do terreiro que frequenta com a família, na Vila da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Segundo parentes, os dois jovens evangélicos que jogaram a pedra conseguiram fugir em um ônibus. A polícia agora analisará as imagens das câmeras de segurança do coletivo para tentar identificar a dupla. Usando roupas brancas, familiares da vítima pretendem realizar protestos contra a intolerância religiosa. O ato está previsto para acontecer na sexta-feira e no domingo na Vila da Penha. O caso foi registrado na delegacia como preconceito de raça, cor, etnia ou religião e também como lesão corporal provocada por pedrada. A pena para o crime de intolerância religiosa é de um a três anos de prisão. A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) destacou um advogado para acompanhar o caso. Membro da comissão, o babalaô Ivanir dos Santos conversou com a família da adolescente e disse que a menina foi atingida na cabeça por uma pedrada que só não provocou mais ferimentos porque teria batido primeiro em um poste. Segundo o babalaô, a família disse que os agressores tinham bíblias e acusaram os praticantes de candomblé de serem "demoníacos".  Leia mais...

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