A cada mês, pelo menos duas pessoas no estado são agredidas, excluídas ou desrespeitadas por conta da religião, credo, culto ou práticas litúrgicas que escolheram seguir. O dado é do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela, que desde 2014 já registrou cerca de 38 ocorrências desse tipo de crime, previsto no artigo 208 no Código Penal Brasileiro. Este ano, a entidade - vinculada à Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi) - já contabilizou 11 casos. Todos eles envolvem preconceito contra pessoas de religiões de matrizes africana. O mais recente envolve a morte de uma ialorixá de 90 anos em Camaçari (Grande Salvador). Mildreles Dias Ferreira, conhecida como Mãe Dede de Iansã, faleceu na madrugada do último dia 1°, vítima de um infarto. A família da sacerdotisa atribui a morte à perseguição sofrida ao longo de um ano de fiéis da igreja evangélica Casa de Oração Ministério de Cristo, que se instalou em frente ao terreiro Oyá Denã. Leia mais AQUI.
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