Quando a filha de M. foi diagnosticada com câncer no intestino, aos 23 anos, a jovem congelou seus óvulos para não perder a chance de ter filhos um dia.
De acordo com a mãe, a filha teria pedido que ela usasse os óvulos para gerar os próprios netos, quando a doença atingiu o estado terminal. Quatro anos após a morte da filha, M. está na Justiça para conseguir atender esse suposto pedido da filha.
No entanto, de acordo com o tabloide inglês “Metro”, a Alta Corte de Justiça britânica rejeitou o apelo da mãe, depois que as Autoridades de Fertilização Humana e Embriologia (HFEA, em inglês) argumentaram que não havia evidências suficientes para confirmar que a filha realmente desejava que M. usasse os óvulos congelados para dar à luz seus próprios netos.
A mãe insiste que “era claro que ela queria que sua carga genética continuasse depois de sua morte” e que teria instruído para que ela e o marido, pai da jovem, criassem a criança. “Eles estarão a salvo com vocês”, teria dito a jovem para a mãe.
Mesmo que a moça tenha consentido que seus óvulos continuassem guardados após a morte, os representantes da HFEA informaram que ela não forneceu nenhum consentimento por escrito que autorizasse a mãe a gerar seus filhos.
O juiz Ouseley, responsável pelo caso, informou que estava “consciente do sofrimento que causaria à reclamante”, mas precisou negar o apelos de M. O magistrado também ordenou que M. e seu marido paguem R$ 48.700 para cobrir os custos legais da HFEA. O casal ainda tem o direito de apelar em um Tribunal de Recursos. Fonte: Uol
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