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sábado, 21 de março de 2015

Uma radiografia da destruição do real - ou: não há economia forte com uma moeda doente

Os americanos estão rindo à toa. E às nossas custas. Tanto o café da manhã quanto o churrasco deles ficaram bem mais baratos. Do pão ao café, passando pelo bacon e pela carne de boi, tudo barateou para eles. 
Quem foi o responsável por isso? Nós brasileiros. E, como consequência dessa nossa "gentileza", esses mesmos alimentos ficaram bem mais caros para nós.
Com o esfacelamento do real perante todas as moedas do mundo — e ainda mais intensamente perante o dólar —, a aquisição de trigo, café, soja, açúcar, laranja e carne do Brasil ficou muito mais barata para os americanos e estrangeiros em geral. 
Consequentemente, os produtores brasileiros dessas commodities passaram a vendê-las em maior quantidade para o mercado externo, gerando uma diminuição da sua oferta no mercado interno e um aumento dos seus preços. 
Fartura para os estrangeiros, carestia para nós.
Os preços da carne bovina, por exemplo, que foram até motivo de debate na campanha eleitoral, seguem crescendo. E, nesse caso, a desvalorização do câmbio tem um efeito duplo: de um lado, ela aumenta as exportações e reduz a oferta interna; de outro, ela encarece o preço da soja (a soja é uma commodity precificada em dólar. Se o real se desvaloriza perante o dólar, o preço da soja em reais aumenta). E, dado que o farelo de soja é utilizado como ração para bovinos, o encarecimento da soja encarece todo o processo de produção. (Apenas neste mês de março, a tonelada do farelo de soja subiu de R$ 1.070 para R$ 1.250). Leia tudo aqui em http://blogdomariofortes.blogspot.com.br

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