Cerca de 10% da população mundial possui uma Doença Renal Crônica (DRC), que é resultado da perda progressiva e irreversível das funções dos rins. No Brasil, um milhão e meio de pessoas sofrem com algum grau da doença. Já na Bahia, existe em torno de sete mil pessoas em terapia de diálise, tratamento necessário para o funcionamento correto dos rins. Cerca de 5,5 mil brasileiros passaram por um transplante de rins, no ano passado. São dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN). “A doença renal é uma doença que está crescendo muito, no Brasil e no mundo. Ela é uma consequência de vários fatores, do envelhecimento precoce, do aumento das doenças crônicas degenerativas, como hipertensão, diabetes, obesidade, além dos hábitos errados que vamos adotando na vida,” conta a vice-presidente do órgão, Angiolina Kraychete. Segundo Kraychete, a doença é silenciosa e na maioria dos casos, só é descoberta quando o paciente já está em um estado grave. Cerca de 70% dos pacientes que iniciam a diálise só descobriram a doença quando já estavam com a função renal comprometida. “Estimasse que 10% da população no mundo possuí algum grau de comprometimento renal. As doenças renais são divididas em vários graus de evolução, o primeiro é relativo às pequenas alterações, quase imperceptíveis, mas que já podem ser detectadas e devem ser acompanhadas. Sem isso, a doença vai evoluindo silenciosamente até chegar a um grau onde a vida da pessoa só é possível com uma terapia que substitui a função renal,” explica. Os rins são órgãos responsáveis por funções essenciais como a filtragem do sangue, controle dos níveis de eletrólitos (sódio, potássio, cálcio, fósforo, magnésio…), da pressão arterial, da quantidade de água do corpo, estimulo à produção de glóbulos vermelhos, além da produção de vitamina D no organismo.
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