Na quarta-feira, dia 11, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, divulgou um documento durante a apresentação do Plano Anual de Financiamento para 2015. “O reequilíbrio fiscal é crucial para preservar as conquistas no campo da inclusão social já alcançadas”, escreveu Levy no texto.
Ao longo do documento, Levy reiterou que, sem equilíbrio nas contas públicas, o país perde um dos pilares fundamentais para sustentar o crescimento da economia e buscar uma sociedade mais justa. A disciplina fiscal é necessária para estimular o crédito, fomentar a poupança doméstica e criar um ciclo virtuoso, em que os empresários se sintam encorajados a investir e em que os trabalhadores tenham mais oportunidades, mais empregos e mais renda, com a preservação dos avanços sociais dos últimos 20 anos. Isso tudo deveria ser uma obviedade. Mas, no Brasil, infelizmente não é. No Congresso, crescem as resistências contra o programa de Levy. E é estarrecedor, para usar uma expressão cara à presidente Dilma Rousseff, que o próprio PT, partido do governo, comande essa resistência. Que é movida, em grande medida, por uma crença pueril de que ajuste fiscal é uma “política de direita” para atender aos interesses dos mais ricos. Uma leitura rasteira das lições econômicas de lorde Maynard Keynes e da realidade brasileira sustenta essa crença. Ela preconiza que o aumento dos gastos públicos leva ao crescimento econômico e combate o desemprego. Não é preciso ir longe para desmentir essa tese. É só olhar para o primeiro mandato de Dilma. Mesmo com gastos desenfreados, o país conheceu a estagflação, combinação de crescimento pífio e inflação alta. Leia mais...
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