Uma nova polêmica envolvendo cotas em concursos públicos vem dando o que falar nas redes sociais. Proposta da Comissão de Enfrentamento ao Crack de Minas Gerais prevê reserva de 10% das vagas no Estado para dependentes químicos.
O projeto causa polêmica entre entidades que lidam com o tratamento de dependentes químicos. Para Robert William, da ONG Defesa Social, que trabalha com o tratamento de dependentes químicos, o investimento deveria ser em vagas públicas de tratamento.
“Em certo ponto, pode parecer bom (reservar empregos públicos para usuários de drogas), ajudando o dependente a se reinserir. Mas o principal é que o Estado invista em vagas públicas de tratamento”, frisou.
Segundo Cleiton Dutra, assessor de política de gabinete da Subsecretaria de Política Anti-Drogas, a reserva de vagas para usuários de drogas em concursos públicos não foi analisada.
“Não tenho conhecimento do assunto, isso deve ser analisado. Mas, independentemente disso, vamos expandir as vagas públicas futuramente”, disse.
O projeto surge em meio à polêmica envolvendo a reserva de vagas para negros em concursos da União, conforme projeto apresentado durante a semana. Diversos Estados acenaram com a possibilidade de adotar a reserva em seus concursos locais. Fonte: A Gazeta
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