Principal parceira da Petrobras na exploração do pré-sal, a Sete Brasil está passando por uma grande dificuldade financeira com a crise que atravessa a estatal. O cenário ruim fez com que um de seus credores estrangeiros, o Standard Chartered Bank, entrasse com um pedido de execução de garantias do empréstimo que cedeu à empresa. As informações são do jornal Folha de S.Paulo / do BOL, em São Paulo
A reportagem aponta que os credores acionaram o Fundo Garantidor da Construção Naval, administrado pela Caixa Econômica, para assegurar o pagamento em caso de calote. Em carta, o grupo pede para sacar o valor do empréstimo de sua cota no fundo.
A Sete Brasil, que atualmente está envolvida na operação Lava Jato, não conseguiu um financiamento de 9 bilhões de dólares prometidos pelo BNDES em 2010, quando a empresa foi criada.
Por conta disso, ela tomou empréstimos com bancos num valor que chegou a R$ 12 bilhões. Os empréstimos venceram, mas a empresa não consegue pagá-los.
No caso do Standard Chartered, o grupo fez parte de um conjunto de bancos estrangeiros que concederam R$ 2,6 bilhões à Sete. Esses financiamentos venceram novamente, já que tinham sido renegociados anteriormente. A empresa não acredita que a Sete irá conseguir arcar com o montante devido.
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