A secretária de Ação Social do município de Potiraguá, na região sul da Bahia, foi exonerada após a suspeita de receber o benefício social do Bolsa Família por dois meses durante a sua gestão. Stela Neide Barreto Amaral assumiu a pasta municipal em setembro de 2014 e continuou a obter a valor até novembro do mesmo ano. O G1 tenta desde terça-feira (10), mas ainda não conseguiu contato com ela até esta quarta.
O prefeito Luiz Soares afirma que Amaral devolveu o valor recebido esta semana de forma voluntária e abriu sindicância com objetivo de apurar se há outros funcionários também estão na mesma situação. "Chegou ao meu conhecimento na quinta-feira [dia 5] e exonerei na sexta [dia 6]. Vamos ver se tem mais funcionários enquadrados nisso. Ela mesmo já tinha cancelado e devolvido tudo. Temos que dar satisfação à sociedade, mesmo sendo nenhuma malícia", afirma o prefeito. Uma nova secretária, Agda Lúcia Oliveira Santos, foi empossada nesta quarta-feira (11).
Segundo informações do Portal da Transparência, do governo federal, a ex-secretária recebeu R$ 1.552, com parcelas mensais de R$ 174, de janeiro a novembro do ano passado. Em 2013, antes de ser secretária, Stela Neide Barreto Amaral já trabalhava na prefeitura da cidade como Gestora Municipal do Programa Bolsa Família.
Bolsa Família
Para receber o benefício social, a família precisa ter os dados registrados no Cadastro Único (CadÚnico), do governo federal, cadastramento que é feito pelas prefeituras. Depois, podem receber o valor mensal famílias com renda de até R$ 77 por pessoa mesmo que não tenham gestantes, crianças ou adolescentes; e famílias com renda mensal entre R$ 77 e R$ 154 que tenham gestantes, crianças ou adolescentes na composição. O valor médio, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), foi de R$ 167,56 em janeiro de 2015.
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