> TABOCAS NOTICIAS : PMDB não prioriza Pacote Anticorrupção; Mais uma arapuca para os brasileiros

sábado, 21 de março de 2015

PMDB não prioriza Pacote Anticorrupção; Mais uma arapuca para os brasileiros

Presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB são investigados na operação Lava Jato. Eles não abandonam seus cargos
A Primeira Arapuca - Tirar o foco do Congresso e triplicar as verbas dos partidos 

No último domingo (15/03), o povo brasileiro foi enganado pela mídia golpista, por políticos e empreiteiros condenados por corrupção, mas que hipocritamente, se misturaram aos manifestantes pelas ruas do País pedindo a saída da Dilma Rousseff do governo e o fim da corrupção. 
http://www.netcina.com.br

O resultado das manifestações do domingo (15), foi que o Salário de deputado passou de R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Dilma enviou o Orçamento 2015 e o valor destinado ao Fundo Partidário era de R$ 289 milhões, mas na segunda-feira (16), os deputados aumentaram para R$ 867 milhões e também aprovaram outros R$ 2,3 bilhões para emendas de deputados novos. Tudo isso aconteceu e o povo brasileiro não percebeu, pois estavam ocupados com um inútil, "Fora Dilma".

A Segunda Arapuca - Barrar o Pacote Anticorrupção mudando o foco para Reforma Ministerial

A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (19) que não fará reforma ministerial em seu governo neste momento. Segundo a presidente, não há "perspectiva" para alterar "nada nem ninguém" e eventuais mudanças serão "pontuais".

"Vocês [imprensa] estão criando uma reforma no ministério que não existe. São alterações pontuais. Eu estou fazendo uma alteração pontual. [...] Eu não tenho perspectiva de alterar nada nem ninguém, mas as circunstâncias às vezes obrigam você a alterar, como foi no caso do Ministério da Educação. Não tem reforma ministerial", afirmou Dilma.

Após a insistência dos jornalistas, Dilma respondeu: “Não adianta vocês [jornalistas] ficarem perguntando se tem reforma ministerial porque não tem reforma ministerial. Eu não vou fazer. Reforma ministerial é uma panaceia, ou seja, não vai resolver os problemas. O que resolve os problemas nós estamos colocando em prática”, enfatizou.

A mídia golpista, que apoia tudo que for contra Dilma, juntamente com aqueles políticos que não tem interesse no fim da corrupção, tentam, mais uma vez, desviar o foco do Pacote Anticorrupção para Reforma Ministerial. Repare como isso já começou, primeiro com a mídia e agora no Congresso Nacional, onde os dois presidentes da Câmara e Senado estão envolvidos no esquema Lava Jato.

Para PMDB redução de ministérios é mais importante que pacote Anticorrupção

O líder do PMDB, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) afirma que prioridade da sigla neste momento é o ajuste fiscal e diz já existem leis anticorrupção no País que punem os corruptos e não se arrisca a prever um prazo para que sejam votadas as medidas enviadas pelo Palácio do Planalto como resposta às manifestações do dia 15, em referência ao pacote encaminhado ao Congresso por Dilma.

Os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do Senado, Renan Calheiros, ambos do PMDB, estão na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedido de abertura de inquérito sobre o esquema Lava Jato. 



Leonardo Picciani, disse nesta quinta-feira, 19, que o pacote anticorrupção apresentado pela presidente Dilma Rousseff não será a prioridade da bancada, que é a maior da Casa. "A prioridade total do PMDB neste momento é votar o ajuste econômico, debater e chegar a uma conclusão de qual é a medida, a régua necessária para o ajuste", afirmou o peemedebista.

"A vida não para a fim de que se investigue a corrupção. Ela tem de ser investigada no dia a dia. Acho que nós já temos leis anticorrupção no País, tanto é que já temos pessoas sendo punidas, respondendo a processo e presas por corrupção", pontuou o peemedebista.

Para Picciani, o pacote anticorrupção deveria ter sido discutido "previamente" com os partidos da coalizão governista, da qual o PMDB faz parte, antes de ser enviado ao Congresso. "Podia chegar um texto mais redondo. Como isso não foi feito, essa discussão se dará a partir de agora. Isso requer tempo e paciência". Dos cinco pontos do pacote apresentado nessa quarta, o único que pode trancar a pauta é o projeto que exige ficha limpa para servidores públicos, que chegou com pedido de urgência.

Nenhum comentário:

Postar um comentário