por Samuel Celestino / Bahia Noticias
De tal maneira o PT se esgarça que, incomodado, Lula resolveu – e isso já acontece – ser o articulador da bancada do partido tanto na Câmara como no Senado. Trata-se de uma resposta à incompetência da articulação política do Palácio do Planalto, daí porque um agrupamento petista já fala no nome de Jaques Wagner para substituir Aloízio Mercadante, mas encontra um obstáculo em Dilma, que ainda recentemente, avisou, para abafar o que se fala nos bastidores, que não pretende fazer mudanças no seu ministério, à exceção da vaga deixada pelas complicações geradas por Cid Gomes, demitido do ministério da Educação. Resta saber o que acontecerá com outro ministro, o da Relações Institucionais, Pepe Vargas, que está mais tonto do que barata em vôo. Por ora, Dilma Rousseff ouve muito pouco o seu criador, Lula. Se Wagner deixar o ministério da Defesa irá para a Casa Civil, e não para o lugar de Vargas. O ex-presidente passou a ser crítico da sua invenção, Dilma, que criou asas próprias, embora tortas, como se observa a partir da situação em que o País se encontra. Lula vê problemas com os desencontros internos do seu partido, somados, com os que apontam para a corrupção e os resultados da Operação Lava Jato, que atingem e esfacela, de uma forma ou de outra, o PT, cujo brilho se apagou.
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