O programador Leonardo Konarzewski, de 21 anos, luta contra um câncer do tipo linfoma de Hodgkin desde 2013. Após frustradas sessões de quimioterapia e de radioterapia, suas esperanças foram renovadas com a aprovação para testar um medicamento numa clínica em Rochester, na cidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Contudo, o jovem teve o visto de entrada no país negado porque não tinha o valor total exigido pelo consulado americano. Para conseguir juntar o valor necessário, ele iniciou, no domingo passado, uma campanha pela internet.
— Esta é minha única chance. Meu médico estava num congresso nos Estados Unidos quando conheceu o oncologista que criou um medicamento para outro tipo de câncer que, surpreendentemente, teve bons resultados contra o meu tipo. Tenho que ir para lá porque aqui já esgotaram as possibilidades de tratamento — desabafou o jovem.
Inicialmente, Leonardo e os familiares acharam que seriam necessários 7 mil dólares (equivalente a R$ 21 mil) para comprovar, no consulado, que tinham condições de viajar, como a Mayo Clinic informou. Eles juntaram o valor, mas na sexta-feira passada, ao visitarem o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, foram surpreendidos com a informação de que o valor necessário seria de 22 mil dólares (R$ 66 mil). Segundo Leonardo, o consulado ligou para a clínica americana para confirmar as informações, e esses novos valores foram informados. Ele acha que pode ter havido algum problema de comunicação:
— Foram desumanos comigo. Para turismo as pessoas chegavam e, em cinco minutos, saíam com o visto. Para mim, que é uma questão de saúde, foi mais complicado. Passei o dia todo tentando e implorando. Eu já tinha comprado as passagens para viajar com a minha mãe, mas voltamos para Porto Alegre — lembrou.
O pai do jovem voltará ao Consulado em São Paulo nesta quarta-feira para uma nova tentativa de visto. Procurado desde a manhã da última terça-feira, o consulado ainda não respondeu. Fonte: Com informações do Extra online
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