Um mal-entendido marcou a audiência de processo referente à Operação Lava Jato na manhã desta sexta-feira (20/03). Os advogados do doleiro Alberto Youssef arrolaram como testemunha de defesa um funcionário do Banco Safra, porém, ao chegar à sede da Justiça Federal em Curitiba, o doleiro percebeu que se tratava da pessoa errada. Fonte: G1 / Por: Bruna Veloso / http://180graus.com
Américo Esteves Neto foi a primeira, de quatro testemunhas, a ser ouvida na audiência desta sexta-feira, que foi feita por videoconferência com a Justiça Federal em São Paulo. Logo após a abertura da oitiva pelo juiz Sérgio Moro, o advogado Adriano Sérgio Nunes Bretas, que representava Youssef, informou o juízo sobre o equívoco.
“Se tratava de fato de uma pessoa chamada Américo, a defesa tentou diligenciar perante o Banco Safra quem poderia ser eventualmente o Américo pretendido pela defesa para ser ouvido. Chegamos à pessoa do Américo Esteves, mas, agora olhando no link, o meu cliente não reconheceu a fisionomia dele como sendo ele. Eu gostaria de desistir da oitiva da testemunha”, afirmou o advogado.
Antes de encerrar a participação, porém, a defesa de Youssef questionou se a testemunha conhecia outro Américo que trabalhava na diretoria jurídica do Banco Safra, em São Paulo. “Eu não trabalho em nada a ver com o jurídico, não conheço ninguém que seja da diretoria jurídica. Não posso informar com certeza se tem outro Américo, ou não. Eu não conheço outro Américo que esteja lá”, respondeu a testemunha.
Seguindo os procedimentos padrões das audiências, Moro questionou se algum dos advogados de defesa de outros acusados no processo que envolve a empreiteira Mendes Jr. Tinha perguntas a fazer a Américo. Todos recusaram, assim como o representante do Ministério Público Federal e o próprio juízo, que encerrou o depoimento.
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