Você sabia que consumir menos calorias pode atrasar o envelhecimento?
Foi o que comprovaram cientistas do Centro de Neurociências e Biologia Celular (CNC) da Universidade de Coimbra, em Portugal. Com informações do BoasNotícias
O estudo publicado na última edição da revista norte-americana Proceedings of the National Academy of Sciences, esclarece que, quando se reduz a quantidade de calorias ingeridas, há um aumento de uma molécula - o "neuropeptídeo Y (NPY) - responsável por estimular a "reciclagem celular".
Os pesquisadores estudaram esta "reciclagem celular", também conhecida como autofagia, nos neurônios de uma zona cerebral associada ao envelhecimento corporal, o hipotálamo.
Eles concluíram que diminuir, em 20% a 40%, a percentagem de calorias ingerida, sem abrir mão dos nutrientes, pode atrasar o envelhecimento em ratinhos.
É que o aumento da produção de NPY estimula a autofagia no hipotálamo, fazendo com as células se renovem com mais eficiência.
"Este estudo mostra, pela primeira vez, que o NPY no hipotálamo é um elemento fundamental para que ocorra um aumento da autofagia induzida pela restrição calórica", explica Cláudia Cavadas, líder da pesquisa.
Embora a comunidade científica já soubesse que a diminuição de calorias atrasa o envelhecimento, o grupo de Coimbra é o primeiro a descobrir de que forma se processa esse atraso no hipotálamo.
Os pesquisadores do CNC, que trabalharam neste estudo durante 3 anos, dizem que as conclusões obtidas sugerem que a molécula NPY poderá ser, no futuro, a chave do combate aos impactos negativos do envelhecimento. Leia o estudo em inglês aqui .
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