Separada pelo tempo, uma família de Feira de Santana se reencontrou 60 anos depois. O reencontro só foi possível, graças a rede social Facebook. A reaproximação da família aconteceu por esforço e dedicação da comerciante Marize Rodrigues, que mora em Feira de Santana. Ela explica como soube que a tia-avó estava viva e morava no Mato Grosso.
“Eu convidei a minha avó para fazer uma viagem para Salvador, na casa de uma das irmãs delas, que já tinha muito tempo que ela não via. Chegando lá uma prima olhou pra mim e disse que eu parecia muito com uma prima do Mato Grosso do Sul. Eu então perguntei que prima era essa e pedi mais informações. Ela abriu o Facebook e me mostrou o perfil, eu então adicionei minha prima e a resposta veio logo. Trocamos telefone e começamos a conversar e desse dia por diante foi só alegria”, contou.
A costureira, Ana Maria Costa Souza, explica como a família se aproximou, após os contatos pela internet, ocasionando a busca pela tia dela, Edith Costa, que tem 82 anos e que reside no Estado de Mato Grosso.
“Pela internet a gente conheceu nossa tia e depois viajamos para o Mato Grosso junto com minha mãe, que era louca para conhecer a irmã. Eram 60 anos que não se viam e foi uma festa. Foi um encontro muito bonito. Depois não perdemos mais o contato até que elas vieram para Feira agora e a família toda pôde se reencontrar. Ainda tem outras pessoas da família, que estão espalhadas por aí e vamos ver se conseguimos achar”, afirmou.
Jaci Luiza Costa Coutinho, mora em Feira de Santana e há 60 anos não tinha contato com a irmã Edith Costa. Ela fala que a última vez que viu a irmã, tinha em torno de 20 anos de idade. “A gente conversava por telefone e estava esperando ela vir para Feira. São muitas histórias para contar e a gente ainda tem muita coisa para conversar. Hoje a família está toda reunida e estou feliz demais”, comemorou.
A aposentada Edith Costa conta como a família, que morava na cidade de Mundo Novo, se separou. “Eu me casei e no outro dia foi embora para Mato Grosso. Fiquei lá uns oito anos, depois saí de lá e fui para o Mato Grosso do Sul, onde morei muito tempo, mas como não tinha casa própria e mudei muitas vezes. Eu não fui criada com meus pais de sangue e sim com outra família, que mora uma parte em Salvador e então nossa família se reencontrou pela internet e agora estamos aqui, muitos felizes, uma alegria só”, afirmou.
Informações do Acorda Cidade - Por Daniela Cardoso e Ney Silva
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