A Alemanha, governada pela primeira-ministra Angela Merkel, instituiu o salário mínimo. Até hoje, os contratos eram negociados de acordo com as leis locais. O valor da hora trabalhada será de 8,50 euros (o equivalente a R$ 26). A remuneração — que entrou em vigor no dia 1º de janeiro — vale para todos os trabalhadores do país, com exceção de aprendizes e estagiários. A notícia, porém, dividiu opiniões. Parte dos economistas acreditam que a medida poderá estimular o consumo e movimentar os negócios. Mas outro grupo aposta que o salário mínimo deverá elevar os custos das pequenas empresas e causar desemprego. Enquanto isso, no Brasil, a hora trabalhada equivale a apenas R$ 3,58, considerando o novo piso nacional (R$ 788). Além disso, o corte de R$ 2, já que a presidente Dilma Rousseff vetou o arredondamento do valor para R$ 790, vai gerar uma economia ao governo de R$ 752,8 milhões. Nesta sexta-feira, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, defendeu a mudança da fórmula de reajuste do mínimo brasileiro para o período de 2016 a 2019. Hoje, o valor é corrigido pela inflação do ano anterior mais o PIB de dois anos antes. Ele garantiu, porém, que o salário continuará a ter ganhos reais. Em 2014, ele defendeu a vinculação do piso nacional à média salarial do país. (Extra)
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