Terminou sem solução a reunião marcada nesta quarta-feira no Palácio do Planalto, que tinha como objetivo discutir a crise na Iesa Óleo e Gás, Charqueadas, RS. O encontro deveria contar com a presença do ministro da Casa Civil, Aluisio Mercadante, que não apareceu e enviou um servidor da pasta para receber a comitiva gaúcha, formada por deputados, prefeitos e dirigentes sindicais.
. O assessor de Mercadante admitiu, logo no início da reunião, que o governo Dilma Rousseff não tinha nenhuma solução para os 1,1 mil trabalhadores demitidos no fim de novembro, que estão com salários atrasados e sem o pagamento das rescisões.Diante da falta de encaminhamento prático para o caso, alguns parlamentares se retiraram da reunião. JerônimoGoergen disse ao editor que vai encaminhar um requerimento de convocação de Mercadante na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados. Além dele, Jerônimo também pretende chamar o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, para que os dois prestem esclarecimentos sobre a crise na Iesa.
. A Petrobras rompeu o contrato de US$ 800 milhões que mantinha com a empresa na construção de 16 módulos para plataformas de petróleo. O impasse se arrasta desde o segundo semestre de 2013.
. A Iesa é uma das nove empresas alvo da operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga o pagamento de propina em troca do fechamento de contratos com a Petrobras. por Polibio Braga
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