Foto: Divulgação
Os seguidos escândalos de corrupção e a falta de transparência na divulgação dos resultados das investigações começam a se refletir de maneira negativa nos cofres da Fifa. Nas últimas semanas a entidade perdeu dois de seus patrocinadores principais, a Emirates e a Sony.
É certo que serão substituídos, mas a dúvida do mercado é se os novos parceiros vão pagar à Fifa valores ao menos iguais aos que estão de saída. As duas empresas alegam oficialmente reposicionamento estratégico para não renovar os contratos. Mas nos bastidores comenta-se que na realidade elas não querem ter a imagem atrelada a parceiro envolvido com corrupção. Há décadas que, vira e mexe, a Fifa se vê ligada a casos nebulosos. No entanto, nos últimos anos, mais precisamente a partir do início do processo que culminou com a escolha da Rússia e do Catar para sede das Copas de 2018 e 2022, denúncias sobre compra de votos e oferecimento de vantagens aos cartolas que comandam a entidade se tornaram quase uma rotina. Uma das consequências desse quadro é a fuga de parceiros, o que pode vir a afetar as contas bancárias da entidade. Entre 2011 e 2014, as receitas da Fifa atingiram US$ 4 bilhões (R$ 10,6 bilhões) – os números deste ano não estão totalmente fechados. Cerca de 40% foram obtidos com patrocínios, publicidade e venda de ingressos. Os outros 60% são provenientes da venda dos direitos de transmissão de tevê. Agência Estado
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