Ronaldinho já foi embora do Atlético-MG há meses. As memórias dele no clube, entretanto, permanecem.
Quando ainda estava atuando na agremiação belo-horizontina, o jogador foi motivo de inspiração de um time africano, que desde o inicio do ano se chama Clube Atlético Mineiro Tete, cidade de Moçambique, na África.
O CAMT – como é chamado pelos jogadores e alguns torcedores – iniciou suas atividades há dois anos.
A ideia era formar uma equipe para os jovens da região.
No fim de 2013, porém, com a exibição do Mundial de Clubes, a bela campanha atleticana na Copa Libertadores, com o título. e o craque Ronaldinho com a camisa preto e branca, sobraram motivos para a mudança no nome.
“Começamos após ver o Atlético-MG no Mundial e na Copa Libertadores. Vendo o Ronaldinho decidimos homenagear o time. Ele é idolatrado aqui e era jogador do Galo na época”, disse o treinador Eduardo Carvalho ao Terra.
Além do nome e o mascote (Galo), o CAMT copia também o uniforme do time mineiro. As camisas utilizadas pelos jogadores da pequena agremiação africana é a do próprio Atlético-MG, inclusive com os patrocínios, presente dado por um grupo chamado Embaixadores Galo, criado para divulgar o alvinegro mineiro pelo mundo .De resto, não existem mais aparências.
O Atlético de Tete ainda busca espaço no mundo do futebol, disputou apenas um torneio do time de base e campeonatos amadores “para manter a forma”. A luta contra a falta de estrutura é um problema constante, como relata Carvalho.
“Eu tenho conduzido o time sozinho e com meios próprios. Não temos presidente oficial. Eu sou cinegrafista, mas fui forçado pelo amor ao futebol a deixar meu emprego e dedicar ao time”, lamentou.
Sem ter qualquer contato direto com o Atlético-MG, Eduardo Carvalho sonha. Ele conta que um jogador da agremiação, Chiutano José, já se destaca nas categorias de base, fez 18 gols em 14 jogos no último campeonato e no atual já marcou 11 tentos em 10 partidas, sendo chamado de “o Tardelli de Tete”.
“O grande sonho dos jogadores é um dia representar o Galo e ter a oportunidade de jogar o Campeonato Brasileiro”, finalizou.
Enquanto isso não acontece, Eduardo trabalha com seus atletas. Se não estão no Brasil, eles pelo menos têm o gostinho de sonhar em estar no Atlético-MG e das arquibancadas escutam o tradicional canto “vai pra cima deles Galo”. Fonte: UOL
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