As mulheres estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho. E o reflexo dessa postura aparece no orçamento familiar. Elas contribuem com 40,9% da renda. É o que revela estudo inédito do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nas áreas rurais, a participação feminina é ligeiramente maior – 42,4% do rendimento da família. Dentre as regiões, a zona rural nordestina é onde a contribuição se torna mais importante (51%). E é menor na zona rural do Centro-Oeste (26%).
O estudo aponta: quando o responsável pela família era branco, a parcela de contribuição delas correspondia a 39,7%. Se o chefe da família era negro ou pardo, a contribuição da mulher subia para 42%. Nas famílias formadas por casais com filhos, a participação feminina também foi menor (31,7%) do que nas famílias monoparentais (70,8%), quando elas eram responsáveis pelo sustento.
Além disso, na maioria dos Estados do Nordeste a contribuição feminina para o rendimento familiar supera a dos homens. O que se nota é que existe uma relação direta entre a renda e sua participação no orçamento da família. No Brasil, quanto maior a renda, menor a participação. Entre as famílias que ganham até um salário mínimo per capita, essa participação foi de 45%. Acima de dois salários mínimos per capita, a contribuição foi de 39,1%. Com informações do Estadão
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