O caso de negativa de ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) que foi solicitada pela Polícia Militar na noite desta sexta-feira, dia 07, por volta das 01h00, levou a própria polícia a dar voz de prisão ao médico plantonista do serviço após morte da vítima para a qual estava sendo solicitado o socorro.
O caso aconteceu no Bairro Matadouro, em Patos, quando a senhora Maria do Socorro Paulo de Figueiredo, idade não revelada, passou mal por causa ainda não revelada. Os familiares ligaram para o 192 (SAMU), mas o médico se recusou a enviar uma equipe do serviço. Os familiares em desespero ligaram para a Polícia Militar em busca de ajuda. A própria polícia solicitou ajuda do SAMU, mas também teve o socorro negado.
A Polícia Militar se deslocou até o Bairro Matadouro e mais uma vez solicitou ajuda do SAMU e novamente teve a negativa. Então a guarnição da PM solicitou ajuda do 4º Batalhão do Bombeiro Militar (4º BBM), porém já era tarde. Alguns minutos depois a mulher veio a óbito.
Diante do caso, a Polícia Militar através do Coordenador de Polícia da Unidade (CPU), Tenente Cascudo, se deslocou até o SAMU e deu voz de prisão ao médico plantonista-regulador. O médico foi encaminhado a Delegacia de Polícia Civil (DPC) pela guarnição e o fato vai ser apurado.
Em contato com o coordenador do SAMU, Anderson Sóstenes, a reportagem foi informada que o médico será afastado do serviço até a apuração do caso. Anderson relatou que será aberta uma investigação sobre o caso e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM/PB) será acionado para acompanhar o caso. Jozivan Antero – Patosonline
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