Imagem teria sido recebida por estudante em um grupo de Whatsapp às 10h47. O horário de início da aplicação do Enem no Piauí (que não adota o horário de verão) foi 12h.
Um estudante da cidade de Picos, no sul do Piauí, denunciou uma possível fraude na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). De acordo com ele, horas antes de fazer a prova no último domingo (9), ele recebeu, através de uma mensagem de celular, uma imagem contendo o tema da redação.
Jomasio Barros, de 17 anos, comentou o caso em suas redes sociais. O jovem disse que não se importou com a foto no momento em que a recebeu, pois acreditou que era falsa. A preocupação só apareceu dentro da sala de aula, quando ele percebeu que a imagem era idêntica à folha da redação do exame.
"No primeiro dia [de aplicação da prova, o sábado], recebi várias mídias falsas. Por isso não dei importância quando recebi esta. Mas quando recebi o caderno de questões e vi que era o mesmo, fiquei com ódio. Tanto que mal fiz a prova. Esperei o tempo mínimo e fui para casa", escreveu em sua página do Facebook.
O rapaz compartilhou a suposta imagem em seu perfil. Ela teria sido recebida em um grupo de Whatsapp do qual ele faz parte às 10h47. O horário de início da aplicação do Enem no Piauí (que não adota o horário de verão) foi 12h. Os alunos estavam liberados para deixar a sala às 14h. Jomasio publicou a foto às 15h41.
"E agora? Como um exame a nível nacional pode ser totalmente seguro e confiável se o tema da proposta de redação já tinha chegado até mim?", indagou. Ele contou também que já formalizou a denúncia na Polícia Federal, que apreendeu seu celular.
Procurado pelo Terra, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo Enem, disse que recebeu a denúncia e a está apurando junto à PF.
“Em relação à denúncia feita ontem, o Inep esclarece que a Polícia Federal está investigando o caso, já apreendeu o celular e está realizando perícias no aparelho. Desde o inicio do exame outras denúncias foram recebidas e, quando apuradas, todas se mostraram infundadas. O Inep trabalha em conjunto com a PF para dar, cada vez mais, rigor e segurança à aplicação do exame, garantindo assim a isonomia entre os participantes", alegou o órgão, em nota. Fonte: Terra
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