Uma semana depois da eleição que garantiu uma vitória apertada da presidenta Dilma Rousseff, o PT enfrenta agora uma outra disputa árdua. Desta vez, pela presidência da Câmara dos Deputados, que reúne 513 Parlamentares e já começou a presenciar um levante, liderado pelo peemedebista Eduardo Cunha (RJ).
Cunha já recebeu bandeira branca do PMDB, aliado ao Governo, para costurar as alianças necessárias para levá-lo à presidência no início de 2015, desfazendo um acordo entre os dois partidos pela alternância da liderança existente desde 2007. Na última eleição, em 5 de outubro, o PT elegeu a maior bancada da Casa, com 70 deputados, quatro a mais que o PMDB.
“Esse acordo existiu em duas legislaturas, foi formatado no início delas. Não fizemos um acordo eterno de dividir com o PT nada. Fizemos um acordo em 2007 e repetimos o acordo em 2011. Não quer dizer que nós sejamos obrigados a repeti-lo sempre. Acordo é que nem contrato de locação. Você renova ou não. A gente não renovou. Hoje, o PT e o PMDB somos muito menores do que fomos porque as bancadas diminuíram. E o resto da Casa tem que participar. Não adianta eu querer fazer acordo se a Casa não quer”, disse ele.
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