Antes de voar para um descanso de quatro dias na praia de Inema, na Base Naval de Aratu, em Salvador, Dilma Rousseff escalou o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) para tentar desarmar as 'bombas' que aliados do governo ameaçam acionar no Congresso. Fez isso depois que os deputados mandaram à lata do lixo o decreto presidencial que enganchava conselhos populares em todos os órgão públicos.
Nesta quinta-feira, Mercadante se reúne com o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Tentará convencê-lo a não incluir na pauta de votações projetos que criam novas despesas para o governo.
É grande a fila de propostas que o Planalto considera tóxicas. Por exemplo: diminuição da carga horária dos enfermeiros para seis horas diárias; fim da contribuição previdenciária para servidores aposentados; reajustes salariais para Legislativo, Judiciário e Executivo; aumento dos repasses da União para municípios e um imenso etcétera.
- Atualização feita às 14h22 desta quinta-feira (30): como previsto, Mercadantereuniu-se com Henrique Alves no Planalto. Ficou acertado que o presidente da Câmara informará ao ministro quais os projetos que a Câmara planeja levar a voto. A preocupação do governo é com o caixa.
Foto: Fábio Pozzebon/ABR - Fonte: Josias de Souza/Uol
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