É o inventor da pílula quem diz: o sexo, em breve, poderá existir apenas — e puramente — por diversão, à medida que mais mulheres aderem aos métodos reprodutivos que utilizam a fertilização in vitro.
Hoje, mais de cinco milhões de pessoas já utilizaram métodos de procriação em laboratórios de fertilização in vitro. Tendência é que sexo seja associado apenas a diversão
Até o momento, mais de cinco milhões no mundo já usaram a técnica. Ainda de acordo com Carl Djerassi, de 91 anos, até 2050, a pílula pode se tornar algo redundante: para o especialista, a tendência é que, tanto homens quanto mulheres férteis congelem, ainda jovens, óvulos e espermatozóides para fazer operações de esterilização.
O professor — que desempenhou um papel crucial no desenvolvimento do contraceptivo oral em 1951 — diz que os avanços no tratamento de fertilidade irão criar uma geração capaz de controlar o tempo de paternidade, sem qualquer repercussão ou eventuais problemas causados por deslizes em mau-uso de medicamentos. Mas isso também significa que o sexo se tornará um exercício fútil para aqueles que querem reproduzir — tornado-se uma prática meramente recreativa.
Em entrevista ao jornal britânico “Sunday Telegraph”, o especialista profetizou: “A grande maioria das pessoas que vai escolher a fertilização in vitro, no futuro, será de mulheres férteis que congelaram os seus óvulos para retardar a gravidez. Por causa dos avanços na seleção genética, prevejo que muitas dessas mulheres serão fertilizadas por tais métodos. E uma vez que isso acontecer, a fertilização in vitro se tornará uma ferramenta contraspectiva normal”. O criador da pílula ainda acrescentou: “A separação entre sexo e reprodução será de 100%”. Fonte: Extra
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