Do BOL, em São Paulo/Montagem UOL
Dilma e Aécio se enfrentam no segundo turno das eleições
De acordo com uma pesquisa do Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo jornal Folha de S.Paulo, a rejeição ao voto na presidente Dilma Rousseff (PT) é maior entre os mais ricos. Entre eleitores entrevistados, 43% disseram que não votariam na presidente de jeito nenhum. Já os que responderam isso sobre Aécio Neves (PSDB) são 34%.
Entre os mais ricos, a rejeição à Dilma cresce: 65% disseram não votar na petista, enquanto apenas 25% dos classificados como classe alta não votariam no tucano. No grupo classe média-alta, os percentuais são, respectivamente, de 57% e 26%.
Já a rejeição a Aécio é maior entre os mais pobres. Dos excluídos (baixa escolaridade e renda), 41% disseram que não votam no tucano, ante 29% em Dilma. A classificação de perfil de classe criada pelo Datafolha combina, por meio de análises estatísticas, o acesso a bens de conforto, escolaridade do entrevistado e renda familiar mensal.
O diretor do Datafolha, Mauro Paulino, avalia que se por um lado a rejeição a Aécio não é tão expressiva entre os excluídos, por outro as classes baixas são justamente onde a presidente obtém sua maior parcela de eleitores convictos.
Segundo ele, no segundo turno, além de tentar conquistar votos as campanhas procuram também aumentar a rejeição do adversário.
A pesquisa do Datafolha apontou ainda o grau de convicção do voto. O placar também é equilibrado: 43% dizem que votam em Aécio "com certeza", 42% respondem o mesmo para Dilma. Há 22% que "talvez" possam votar no tucano. O "talvez" de Dilma está em 14%.
O segundo turno da eleição presidencial começa com uma disputa extremamente acirrada e aspectos inéditos. Em pesquisa Datafolha, divulgada na quarta-feira (09), Aécio (PSDB) aparece com 51% das intenções de voto válido ante 49% da presidente Dilma.
É uma situação de empate técnico, já que a margem de erro é de dois pontos. Assim, o tucano pode ter entre 49% e 53%, a petista pode ter entre 47% e 51%. (Com informações da Folha de S.Paulo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário