Na imagem da semana passada, paciente guineense com suspeita de ebola chega ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), no Rio de Janeiro. Nesta segunda (13), o resultado do segundo exame descartou definitivamente a suspeita de ebola. No entanto, imigrantes acabaram sendo vítimas de preconceito no país. O biólogo Abdoulaye Telly Diallo, de 26 anos, por exemplo, vive há cerca de um mês no Brasil, vindo da Guiné, e passou a enfrentar nos últimos dias ofensas e olhares de desaprovação nas ruas de Cascavel, no Paraná. Desde que seu compatriota Souleymane Bah, de 47 anos, foi isolado com a suspeita de ebola, os imigrantes africanos e haitianos que vivem na cidade paranaense passaram a ser hostilizados. "A gente vai a uma lanchonete, senta em uma mesa, as pessoas mudam de lugar para ficar longe. Estamos passando na rua e sempre tem alguém que diz 'vão embora daqui, parem de trazer doença para o meu país". Mais Rodrigo Rodrigues/ Futura Press/ Estadão Conteúdo
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