A Receita Federal detectou que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa acumulou R$ 32,9 milhões sem comprovar a origem dos recursos. No jargão técnico, é o que se chama de patrimônio a descoberto. Significa que as receitas que deram origem a esses bens não foram submetidas à tributação, ou seja, são fruto de sonegação fiscal.
Técnicos do fisco ouvidos pela Folha suspeitam que esses recursos venham de propina. Desse total, Costa informou ter aplicado quase R$ 30 milhões no fundo de previdência dos funcionários da Petrobras, o Petros. Se as suspeitas estiverem corretas, Costa usou o fundo de pensão para lavar dinheiro sujo. “Importante destacar que, na DIRPF [declaração de Imposto de Renda da Pessoa Física] do ano-calendário 2010, Paulo Roberto Costa informou elevado pagamento à Fundação Petros [...], no valor de R$ 29.945.480,00″, ressaltaram os técnicos em um dos documentos. Fonte: Robson Pires
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