Vitor Hallak, presidente da CC, o corruptor, e o intermediário, o doleiro Youssef. De novo a Petrobrás entrou com todo o dinheiro.
Um consórcio liderado pela Camargo Corrêa repassou R$ 37,7 milhões ao doleiro Alberto Youssef, informa laudo da Polícia Federal que faz parte de um processo da investigação Lava Jato. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, o consórcio CNCC fez pagamentos a empresas fantasmas do doleiro, usando como intermediária as empresas Sanko Sider e Sanko Serviços.
. Segundo denúncias de procuradores da República, todos os pagamentos feitos às empresas de Youssef eram repasses de propina, uma vez que elas não exerciam atividade que justificassem tais recebimentos. Em 20 de julho de 2009, a própria empreiteira pagou R$ 3,6 milhões à Sanko Sider referentes ao fornecimento de tubos e prestação de serviços. A Sanko repassou depois R$ 3,2 milhões para a MO Consultoria, também de Youssef.
. O consórcio liderado pela empreiteira presidia por Vitor Hallack recebeu o maior contrato para as obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, no valor de R$ 3,4 bilhões. Segundo o laudo, no entanto, "informações obtidas pelos peritos indicam que a venda dos produtos (tubulação) não foi efetivada). Ainda de acordo com o laudo, há indícios de que tenha havido fraude no processo de certificação da Sanko pela Petrobrás. por Polibio Braga
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