Fotos: SóNotíciaBoa
Casos de honestidade devem ser aplaudidos e noticiados, para servirem de inspiração para todos os cidadãos.
Esta semana, quando saia cansado do trabalho, um jornalista de Brasília, no Distrito Federal, teve duas surpresas.
Primeiro ele encontrou seu carro amassado no estacionamento público, bem em frente à empresa, na região central da capital federal.
A batida, no meio da porta do motorista, danificou também a maçaneta.
Chateado, por não conseguir entrar no carro, o repórter Rafael Cadengue tentou entrar pelo outro lado do veículo, quando teve a segunda surpresa: havia um bilhete preso no para-brisa.
Era um reconhecimento de culpa acompanhando com pedido de desculpas:
"Por distração bati na porta do seu carro. Desculpe! Me ligue. Fone xxxx. Tiana. 22/10/14", dizia o papel.
Meio sem acreditar em tanta honestidade, Rafael, que cansa de cobrir histórias de roubos, assaltos e violência, falou com a motorista pelo WhatsApp:
Depois o jornalista telefonou para a motorista:
"Ela pediu mil desculpas, disse que de maneira alguma deixaria de colocar o bilhete no pararias", contou o jornalista ao SóNotíciaBoa.
Além do pedido, a motorista se comprometeu a pagar o conserto da porta amassada.
"Pode ficar tranqüilo que meu seguro vai pagar tudo", falou ao repórter.
Honestidade
Além de ter a promessa de ver o carro consertado, sem gastar nada, Rafael Cadengue comemorou a atitude de Tiana, que poderia ter saído de fininho e não assumir a culpa pelo acidente. Mas a motorista agiu com consciência, correção e dignidade.
"Sinal de honestidade assim, a gente nunca espera numa questão de trânsito. Fiquei até feliz em falar com ela. Conversando, ficamos amigos", concluiu o jornalista, surpreso com a prova de honestidade, que deveria ser comum na sociedade. Da redação do SóNotíciaBoa
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