Em entrevista ao blog “Siga a Cegonha”, das estudantes de jornalismo Carla Trabazo e Tainara Ferreira, o deputado estadual, Pastor Sargento Isidório, reeleito no último dia 05 de outubro com o segundo maior número de votos, falou sobre adoção de crianças por casais homossexuais e constituição da nova família. Confira a entrevista a seguir:
P: O que você acha sobre o futuro de uma criança que será adotada por casais homossexuais?Pastor Isidório: Eu acho que eles serão aleijados sexualmente. Eles serão levados a adotar a mesma prática torpe do homossexual que está lhe criando. Na verdade, deveria fazer seus próprios filhos. Se ‘acasalando’ com pessoas do sexo oposto.
P: O que você acha que uma família heterossexual pode oferecer a mais para uma criança?Pastor Isidório: Eu nem estou dizendo que uma família heterossexual vá criar com mais carinho. Até porque nós temos pais e mães hoje que estão sendo uma negação. Eu estou é falando da questão do ‘homossexualismo’. Isso está na bíblia católica, evangélica, espírita… em todas elas que Deus criou o macho e fêmea. E aquilo que não foi criado por Ele é o Diabo quem fez. É o Diabo quem faz. Não tem conversa. Eu conheço dois sexos: o feminino e o masculino. O que passa disso é procedência do Diabo. Mas aí eu ouço: ‘Ah, eu fiz uma cirurgia e me transformei em mulher’. Então venha passar 40 dias aqui que eu quero ver ele menstruar. Não tá vendo que isso tá errado?
P: Então uma criança que já foi adotada por homossexuais já está condenada pela vida?Pastor Isidório: Não é a vida. Eu penso, eu não sou o dono da verdade, mas eu acredito que casa de pai é exemplo de filho. Então, pai e mãe têm que dar exemplo. É difícil os filhos não seguirem o exemplo dos pais. Aí, você vê um casal de homens, que me parece mais um casal de cobra, aí alguém pergunta: ‘Quem é seu pai?’. E a criança responde: ‘É esse aqui’. E depois perguntam: ‘Quem é sua mãe?’. ‘É esse daqui’. Não está vendo que isso tá errado? Isso é um absurdo. Eu conheço muita gente boa do judiciário, legislativo, executivo. Gente boa, não é gentinha que nem eu não, que é homossexual e lésbica. Que senta aqui conosco normalmente, sem necessidade de sacanagem e presepada. E sem ficar me dizendo que todo mundo precisa ser gay. Isso tá errado. Aí só pelo fato de ser pastor, deputado, não posso falar? Quem cala consente. Eu sou líder espiritual, tenho que orientar as pessoas.
P: Esses gays e lésbicas que o Sr. conhece e diz serem pessoas de bem, também não podem adotar?
Pastor Isidório: Eu não estou dizendo que não pode. Isso é um direito de pensar. Eu não posso dizer que não vai adotar. Mas se eu fosse uma autoridade, não adotaria mesmo. Eu acredito que essas crianças vão seguir o mesmo caminho. E elas vão acabar indo para o inferno. E está na Bíblia que Deus abençoou o macho e a fêmea. Se ele abençoou o macho e a fêmea, ele não abençoou o viado e a viada, o gay e a gaya. A bíblia católica diz que tais homossexuais que deixaram a natureza de Deus para se relacionar com pessoas do mesmo sexo, são dignos de morte. E que seus simpatizantes também. Esta morte é a espiritual.
P: Em setembro deste ano, um casal de homossexuais conquistou o direito de tirar licença paternidade para cuidar de seus filhos recém adotados. Um deles poderá ficar 90 dias em casa cuidando das crianças em tempo integral. Qual sua opinião sobre essa conquista para os casais homossexuais?
Pastor Isidório: Ele é cidadão do direito. Não tem problema. Se é um casal, a lei reconhece e o bebê ainda está na fase em que precisa de cuidados. Qual o problema? Eu só estou dizendo que sou contra. É o meu direito pastoral. Então quer dizer que eu preciso voltar a ser viado para agradar a sociedade? Isso é uma discussão de família. Eu prezo pela família tradicional. Se homem se juntar com homem e mulher com mulher, não teremos mais crianças.
P: O que você acha de alguns colégios de Salvador substituírem o Dia dos Pais e das Mães pelo Dia da Família?
Pastor Isidório: Não tem isso de nova família, não. A família que tem é homem com mulher. O resto é satanás. Isso foi criado para não constranger os homossexuais, mas acaba constrangendo ao restante das famílias.
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