DÉBORA ALVES, RICARDO DELLA COLETTA, CAIO JUNQUEIRA - O ESTADO DE S.PAULO
O PMDB chega a dois dias da convenção que deve referendar seu apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff com as dissidências dos últimos anos sob certo controle, mas exigindo em troca uma repactuação dos termos da aliança para um eventual segundo mandato da petista.
A fatura passa por mais espaço na Esplanada dos Ministérios a partir de 2015; pela participação nas decisões de governo; pela manutenção, hoje rechaçada por petistas, da divisão de poder no Congresso; e pela alocação da nova geração peemedebista na máquina pública.
Antes da provável formalização da aliança nesta terça-feira, com a presença de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, peemedebistas já apontam algumas reivindicações. "Em 2015 queremos um espaço mais justo, que enseje maior colaboração do PMDB e maior participação nas políticas públicas", avalia o presidente da Câmara, Henrique Alves (RN).
Apelo social. "As principais pastas estão nas mãos do PT e são elas também as principais vias para executar políticas públicas. Isso vai constar da discussão do novo governo", diz o deputado. O partido controla hoje cinco ministérios, mas sente falta de um com apelo social. Saúde, Educação e Cidades são as mais cobiçadas na conta a ser entregue a Dilma em caso de vitória.
Outro integrante da cúpula do partido diz que ele precisa "ter um braço na área de políticas públicas". As exigências incluem maior presença em autarquias como Transpetro e Conab, além da Petrobrás. LEIA MAIS »
Nenhum comentário:
Postar um comentário