Na semana passada, dias antes da convenção que o apontará candidato à Presidência pelo Partido Social Cristão (PSC), o Pastor Everaldo Pereira conversou com Ciro Gomes, candidato ao mesmo cargo em 2002. Eles têm algo em comum. Everaldo diz que, se eleito, renegociará a dívida interna do Brasil com os bancos. Ideia semelhante, lançada por Ciro em 2002, ajudou a alimentar uma crise de confiança do mercado financeiro. Com 4% das intenções de voto (5,6 milhões de eleitores) nas pesquisas, defensor da redução da maioridade penal e da privatização, Everaldo encostou em Eduardo Campos e poderá ajudar a levar a eleição para o segundo turno.
REDUÇÃO
O pastor Everaldo Pereira, no Congresso Nacional. “Qualquer idade, cometeu crime, será punido” (Foto: Igo Estrela/ÉPOCA)
ÉPOCA – Seu partido integrou a base de apoio do governoDilma. Por que decidiu romper e lançar candidato próprio?
Pastor Everaldo Pereira – Como milhões de brasileiros, desde 2002, acreditamos que as propostas colocadas em prática eram boas para a população brasileira. Após a eleição da atual presidente, o partido viu se deteriorar todas aquelas coisas boas feitas pelo Brasil e entendeu que teria candidatura própria. Com coerência, apoiamos a governabilidade, mas nunca tivemos um cargo no governo. Quando o governo pedia para votar coisas que não eram do interesse da população, sempre votamos contra. LEIA TUDO AQUI
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