Foto: Agência Câmara*Deputado André Vargas (PT-PR)
Se Deus intimasse o PT a optar entre sua antiga cúpula que cumpre pena no sistema carcerário de Brasília e a humanidade, o partido daria uma resposta instantânea: “Morra a humanidade”. O deputado André Vargas (PT-PR) achou que seria beneficiário dessa mesma solidariedade fulminante e incondicional. Descobriu que pertence a um grupo de amigos 100% feito de inimigos. Após resistir por vários dias, André Vargas renunciará ao mandato de deputado federal nesta terça-feira (15). “Não tem saída”, disse ele à repórter Natuza Nery “Vão continuar me sangrando até quando?” Empurrado para fora do palco pelo PT, o deputado ainda poupa a tribo. Atribui a renúncia ao desejo de preservar a família. Lorota. André Vargas vai da sala de visitas para o quartinho de despejos para evitar que sua sangria política prejudique as candidaturas de Dilma Rousseff no plano federal e de Alexandre Padilha no Estado de São Paulo. Internamente, o PT diferencia Vargas dos mensaleiros. Alega-se que Vargas achegou-se ao doleiro Alberto Youssef em benefício próprio. E os mensaleiros relacionaram-se com Marcos Valério em missão partidária. É como se uma seita religiosa informasse que não se responsabiliza pelos desvios de conduta de seus pregadores, exceto quando o crime for cometido em benefício da congregação. Josias de Souza, Blog do Josias
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