Dilma Rousseff: a incapacidade de Dilma de estimular o crescimento na maior economia da América Latina e domar a inflação ajuda a explicar algumas das onze inadimplências durante seu mandato
São Paulo - A Presidente Dilma Rousseff pode acrescentar outra distinção duvidosa a seus tumultuosos três anos e meio de mandato: durante sua presidência, ela teve que passar por mais inadimplências corporativas no Brasil do que qualquer um dos seus predecessores.
A decisão da fabricante de peças para carros Sifco SA de suspender os pagamentos em seus títulos denominados em dólares, na semana passada, empurrou a quantidade de dívida sem pagamento para US$ 8 bilhões durante o primeiro mandato de Dilma, que termina neste ano.
A soma corresponde a pelo menos o dobro da quantia durante os dois mandados das presidências de seus predecessores, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, de acordo com a Moody’s Investors Service.
A incapacidade de Dilma de estimular o crescimento na maior economia da América Latina e domar a inflação, que excedeu a meta desde que ela assumiu o cargo, ajuda a explicar algumas das onze inadimplências durante seu mandato, disseram Sterne, Agee Leach Inc. e Credit Suisse Group AG.
Embora empresas como a OGX Petróleo Gás Participações SA tenham sido inadimplentes porque não conseguiram cumprir suas promessas, a Sifco responsabilizou a “repentina desaceleração econômica do Brasil” por sua falência, e a produtora de etanol Aralco SA Açúcar Álcool disse que foi prejudicada pelos subsídios governamentais de combustível.
“É possível ver claramente a correlação entre alguns desses nomes e as políticas do governo de Dilma”, disse Revisson Bonfim, diretor de análises sobre mercados emergentes internacionais da Sterne, Agee Leach, em entrevista telefônica de Nova York.
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