Os preços salgados dos famosos ovos de Páscoa causam ainda mais polêmica a cada ano que passa. Levantamentos feitos em diversos supermercados mostram que os chocolates em formato especial chegam a custar até 4,3 vezes mais do que as versões em barra do mesmo produto. Mas uma outra comparação vem assustando internautas brasileiros.
Massato Inoue, professor paulista descendente de japoneses, divulgou imagens de uma nota fiscal que comprova a compra de um ovo Alpino da Nestlé com 375 gramas por 698 yen (valor equivalente a R$ 15,23) na rede de supermercados Costco, em Nagoya. O interessante é que a embalagem do produto indica que o chocolate foi produzido no Brasil, onde o mesmo item é vendido por cerca de R$ 35.
A foto da nota fiscal foi divulgada nas redes sociais. A diferença nos preços impressiona ainda que se leve em consideração o poder de compra e custo de vida nos dois países. O site da revista Veja noticiou o caso produzindo um infográfico já compartilhado por várias páginas do Facebook.
Antes mesmo da divulgação da nota fiscal, o ovo Alpino se tornou alvo de comparações nas redes sociais. Milhares de usuários compartilharam no Facebook a imagem do chocolate de 500 gramas no formato típico da Páscoa com o valor de R$ 49,99, enquanto uma barra de 170 gramas do mesmo produto custaria R$ 2,50. A montagem ilustra que, multiplicando os dados, o preço justo do item comemorativo deveria ser R$ 7,50.
Em resposta à imagem, a Nestlé divulgou uma nota esclarecendo que o preço sugerido para o ovo Alpino 500 gramas é de R$ 46,19, e que o da barra é de R$ 4,69. A empresa alega que a embalagem, o transporte especial e o armazenamento justificam o preço mais caro do ovo.
“Os ovos de Páscoa são mais caros quando comparados a uma barra de chocolate da mesma gramatura porque sua composição de custo é diferenciada, já que são produtos concebidos não somente para o consumo tradicional, mas para presentear e encantar. Sua produção e distribuição envolve uma série de necessidades específicas, como a contratação de mão de obra temporária, desenvolvimento de embalagens especiais, processo manual de embalagem, armazenamento e transportes especiais, entre outros”, esclarece o comunicado. Fonte: Com informações do BHAZ
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