Uma pesquisa mostra que a morte súbita por insuficiência cardíaca mata de 250 mil a 300 mil pessoas por ano no Brasil. Os óbitos ocorrem mesmo que atualmente existam condições para detectar pacientes de risco alto e também se possa reverter o quadro com o uso de desfibriladores portáteis, dispositivos fundamentais em estádios por exemplo, neste ano de Copa do Mundo. Segundo matéria de O Globo, no país, a lei estabelece que a instalação de desfibriladores automáticos externos (DAE) é obrigatória em lugares de grande circulação de pessoas, como aeroportos, estações de metrô e estádios de futebol. O dispositivo identifica o ritmo cardíaco e consegue reverter a parada cardíaca, que em 85% dos casos é causada por arritmia. Segundo o presidente do Congresso de Cardiologia da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), Denilson Campos de Albuquerque, a pesquisa feita em 1.263 centros brasileiros de 17 estados mostrou que o índice de mortalidade ainda no hospital, depois do atendimento a um paciente com insuficiência cardíaca é de 12,5% dos casos - nos EUA é de 4,2% e na Europa, 6,7%. O estudo ainda informa que 60% dos pacientes são mulheres, com elevado potencial de diabetes (34%) e que têm taxas elevadas de reinternação hospitalar: em três meses, de 26%, e em seis meses, de 23,8%. BN
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