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sábado, 19 de abril de 2014

Estudante escreve dois livros aos 10 anos e sonha em viver das letras

A fala apressada do pequeno Breno Rocha, de 10 anos, revela a ânsia de querer contar para o mundo a própria história. Dono de uma imaginação pra lá de fértil e de uma esperteza que surpreende a mãe e a professora, o garotinho de Vila Velha, no Espírito Santo, já é autor de dois livros infantis e caminha para a conclusão da terceira obra. No Dia Nacional da Literatura Infantil, celebrado nesta sexta-feira (18), ele prova que, deixar o lado leitor, para se tornar - pelo menos um pouquinho - um contador de histórias, pode ser mais divertido.

Aluno do 5º ano de uma escola pública de Vila Velha, na Grande Vitória, Breno conta que foi a professora quem descobriu o talento dele. “Gostava de escrever e de inventar historias, então, um dia, escrevi um poema e a professora gostou. Ela perguntou se eu escrevia outras histórias e pediu para ler”, disse.

A mãe, Edinete Rocha, conta que o filho já dava indícios de que seria uma “criança-prodígio” ao aprender a ler quando ainda estava na pré-escola. Mesmo assim, ela confessa que não sabe dizer quando surgiu o interesse do filho pela literatura. “Não sei quando isso começou. É uma coisa dele mesmo. Toda a vida, desde pequenininho, ele gostou de ler. Pega livro na biblioteca, inventa as histórias dele….”, conta.

As duas primeiras obras de autoria do pequeno escritor são intituladas ‘A menina, a mão da Natureza’ e ‘As invenções de um menino’. Os livros ainda não foram publicados por falta de verba e patrocinadores. Mesmo assim, ele já caminha para a conclusão do terceiro livro, que está no 9º capítulo.

Na vida de Breno, nem sempre o talento dele foi levado à sério. Para a mãe, as histórias e os personagens inventados pelo filho não passavam de traquinagem de criança. “Para mim, era tudo brincadeira. Uma vez acabei até jogando histórias dele fora, sem perceber”, lamentou.

Premiações
Em 2014, Breno viu sua criatividade ser premiada após ser selecionado para a etapa estadual de um concurso internacional de cartas, disputado com candidatos de até 15 anos. Mas o prêmio recebido, um tablet, ainda é pouco perto das valiosas imaginação e criatividade do menino.

Motivado, ele garante que não vai parar por aí: "Este ano vou participar de um concurso poético, o 'Formando os Poetas'", disse.

Acostumado a inventar histórias, ele não hesita em arriscar qual vai ser a sua. No que depender de Breno, a atividade promete ganhar força e, quem sabe, se tornar uma profissão. "Ser escritor é o meu sonho. Gostaria muito de crescer e trabalhar com isso", comenta o garoto.

Como toda boa mãe, dona Edinete prefere deixar que Deus se encarregue da história do filho. “Estou aqui para apoiar, mas, se vai dar certo ou não, a gente coloca nas mãos de Deus”, confia. Fonte: Com informações do G1

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