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domingo, 6 de abril de 2014

Agnaldo Timóteo detona Latino e Luan Santana: "voz horrorosa, chatíssima"

Agnaldo Timóteo (Foto: Carol Carguejeiro/Valor/Agência O Globo)
Em plena atividade, aos 77 anos Agnaldo Timóteo subirá ao palco do Theatro São Pedro, em São Paulo, no dia 11, para apresentar o show comemorativo 50 Anos de Estrada Asfaltada, com participações de Ângela Maria, Alcione e Claudette Soares. O espetáculo vai virar CD e DVD. "Sobrevivi atravessando todos os modismos com minha voz e meu talento" diz ele. Na política há 30 anos, o cantor voltará ao cenário depois de perder as eleições em 2012 para vereador por São Paulo: ele confirma que vai se candidatar a deputado federal, desta vez pelo Rio de Janeiro. Para arrecadar dinheiro para a campanha, garante que ele mesmo venderá seus álbuns em praças públicas. "Preciso fazer um 'cascalhinho' e pretendo vender 150 CDs por dia. Já cheguei a vender 100 mil cópias na rua", afirma. 
 
Qual sua plataforma eleitoral?
Volto por dois motivos: estou profundamente preocupado com a violência dos meios de comunicação contra a família e apavorado com os desníveis sociais. Outra coisa é a implementação de dependências sanitárias coletivas, para atender homens e mulheres para cagar e mijar na rua. Do ponto de vista social, vou brigar para as cenas obscenas não poderem ser exibidas na TV antes da meia-noite.

O que acha do cenário musical atual?
Fico assustado porque até o Latino canta. Ao vivo, ele não passaria ileso por nenhum programa de calouros, mas é um gênio. Se eu tivesse a inteligência do Latino, seria um Frank Sinatra. Já o Luan Santana é uma grande surpresa. A voz dele é horrorosa, sem vergonha, chatíssima, mas ele é muito simpático, inteligente. Pouquíssimos jovens cantam como Agnaldo Timóteo. Outro dia estava assistindo à TV e surgiu um trio de funk, meninos bonitos que qualquer homossexual gostaria de passar o rodo.

Falando nisso, como vê o avanço dos gays na sociedade?
As pessoas podem se amar do jeito que quiserem, mas não podem agredir a sociedade como fez a Daniela Mercury, ir a um programa matinal e beijar a boca da mulher. Porque milhares de crianças estão assistindo à TV neste horário. Ninguém tem o direito de agredir a família brasileira. Fiquei possesso. Casamento é macho e fêmea. Sou um conservador criado no mais requintado modelo de família.

Pensa em escrever uma biografia?
Não posso fazer um livro porque não caberia minha história. Ela não é brincadeirinha para poder fazer filme. Em várias oportunidades pensei em me matar. Quando vim para o Rio, ficava no Aterro do Flamengo reunindo coragem para me jogar na frente de um ônibus por falta de oportunidade cantando o que eu canto.

Tem ressentimento de algum 'colega' da época do rádio?
Sou apaixonado pelo talento de Roberto Carlos, apesar dele mandar o pessoal comer a carne que ele não come. Mas em 40 anos ele nunca me levou para participar do especial de fim de ano dele, vai para m***. Ele leva uns caras que não cantam nada, chega lá e tem coragem de elogiar pessoas que não têm talento. Será que ele esqueceu que a gente ia a pé para Rádio Nacional porque não tinha dinheiro para transporte? Vai procurar o que fazer...
Está solteiro?
Nunca estou solteiro. Sempre fui um aventureiro e sempre gostei de companhia e, às vezes, companhias. Não saio mais para paquerar, mas tem aquelas pessoas que a gente admira, daí pego o telefone e elas vão tomar conta da gente. Não gosto de solidão. http://epoca.globo.com

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