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quinta-feira, 13 de março de 2014

Valmir Assunção volta a cobrar do governo demarcação das terras indígenas na Bahia

Mais um índio foi brutalmente assassinado no extremo sul da Bahia, nesta segunda-feira (10). O indígena da Nação Pataxó foi morto a tiros quando teve sua residência invadida por dois homens.
Foto: Divulgação.O deputado federal Valmir Assunção volta a cobrar do governo definição sobre conflitos no sul da Bahia

Agnaldo Oliveira Braz estava em casa, na Aldeia Itapororoca, em Porto Seguro, com a esposa e os filhos. Segundo a polícia, dois disparos atingiram a perna do filho da vítima, de 12 anos. O garoto foi socorrido para o Posto de saúde de Trancoso, onde foi medicado e liberado. Durante pronunciamento na Câmara Federal, nesta quarta-feira (12), o deputado Valmir Assunção (PT-BA), afirmou que o caso também está interligado com a não demarcação do território indígena no estado.

“Conclamamos mais uma vez para que o Governo demarque o território indígena e dê solução definitiva para esses conflitos. É preciso ainda que haja o reassentamento das famílias assentadas e a devida indenização aos pequenos agricultores que ali se encontram. Estamos vivendo uma situação crítica na Bahia, onde diversos povos indígenas estão reivindicando demarcações de terras. Por outro lado, há a questão dos quilombolas e a questão dos sem-terra, que também querem, sem dúvida nenhuma, o reconhecimento dos seus territórios”, pontua Valmir.

Ainda de acordo com o deputado, é preciso que o governo federal, por meio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Ministro da Justiça, agilize esses processos, para que os conflitos existentes diminuam. “Tenho convicção de que, para diminuir os conflitos é preciso reconhecer os territórios dos povos indígenas, dos quilombolas e dos sem-terra. Os assentamentos têm que ser realocados, têm que ser assentados. Reconhecer os territórios desses povos é fundamental”, completa o parlamentar, que lembrou dos 40 caciques do sul do estado que fizeram na terça (11) um ato em frente ao Ministério da Justiça pedindo audiência com o ministro Eduardo Cardozo.

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