O jornalista do site vermelho “conversaafiada”, Paulo Amorim, extasiou-se com a resposta que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) deu ao ministro Joaquim Barbosa depois da inversão do placar que havia condenado José Dirceu & Cia. no crime de quadrilha.
Como se trata de um colunista de opinião vermelha, de cueca, calcinha e modess escarlates, não se poderia esperar do colunista outra coisa senão apoiar sandices contra o ministro Joaquim Barbosa, o qual não teve receio de denunciar: "Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira de que esse é apenas o primeiro passo. É uma maioria de circunstância que tem todo o tempo a seu favor para continuar sua sanha reformadora”.
Só que os corruptos condenados - diferente do que apregoa a descumpridora de mandato Gleisi Hoffmann que “decisão do Supremo não cabe ser questionada”- sempre desdenharam a decisão inicial da Suprema Corte.
Num país em que um partido político interfere nas decisões da Suprema Corte, faz lembrar as ações do PRI - Partido Revolucionário Institucional mexicano, que impunha medo, nadava em corrupção, controlava a imprensa, enfim, fazia o que bem entendia.
Que país é este cujos ministros novatos, sem esquecer as participações tendenciosas dos petistas antigos Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, foram indicados justamente para participar da fase final da ação 470, dos embargos infringentes, com objetivos velados de descaracterizar o crime de quadrilha?
Não resta dúvida de que ética e moralidade faltaram aos noveis ministros, que não participaram desde o início do curso da ação penal 470 e que deveriam manifestar os seus impedimentos na ação em respeito aos ministros aposentados, os quais haviam votado pelo crime de quadrilha e, certamente, manteriam os seus votos caso ainda estivessem no STF.
Afinal, o que é crime de quadrilha? A estas alturas, o Fernandinho Beira-Mar e seus comparsas deverão estar questionando: por que só nós somos acusados de quadrilheiros e estamos trancafiados? E os políticos petistas corruptos que arquitetaram um sofisticado esquema para degenerar as instituições e assaltar o país, não são também considerados quadrilheiros? Ah, já sei! Eles apenas participaram de quadrilha de São João...
Assim, diante de um cenário político onde a corrupção encontra resistência para ser combatida até na Suprema Corte, não resta alternativa aos jovens brasileiros senão saírem do país em busca de novos horizontes.
Júlio César Cardoso
Bacharel em Direito e servidor federal aposentado
Balneário Camboriú-SC
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