Para aproximadamente 850 estudantes da Escola Municipal Eloina Moraes Porto em Itapebi, 2014 começou oficialmente em 06 de Fevereiro. Rever amigos, encontrar professores e aprender mais não foram apenas o que os alunos encontram ao chegar à escola para mais um ano letivo.
Os estudantes da Escola Eloina se depararam também com uma instituição em situação delicada. Com problemas variados, depois de mais de dois anos sem reformas, aunidade de ensino abriu as portas para centenas de alunos, que frequentam as aulas, divididos em três turnos, com muitos problemas a serem solucionados. Até esta quarta-feira (26), após 20 dias do incio das aulas entre os principais está a manutenção do sistema de refrigeração de ar das salas de aula da escola.
“Por este motivo, nas salas professores e alunos já até passaram mal enquanto estão em aulas num calor insuportável com os equipamentos de ar refrigerado quebrados, para ter ideia do desconforto de professores e alunos, já tive que sair da sala de aula e ir ao banheiro molhar a nuca e pescoço porque estava com falta de ar”, desabafa a professora da escola, Vilma Ribeiro.
Ainda sobre a volta às aulas, professores lamentam que tenha que receber os alunos na situação em que se encontra a escola. “Como pode alguém poder ensinar com qualidade numa escola nestas condições, as salas de aula todas com os vidros quebrados as paredes cheias de mofo a pintura com mais de dois anos que foi feita, isso ainda na gestão anterior”. Comentou também um professor que não quis se identificar.
Outro professor disse que se após o recesso de Carnaval não houver uma solução em pelo menos do problema de climatização e pintura das salas de aula, eles vão se mobilizar junto aos pais de alunos e vão parar, pois é desumano o que estar acontecendo aqui.
Já a professora de artes Carolina Ribeiro Santos, explicou ao Itapebiacontece sobre a parte dos corredores e saguão da escola estar toda pintada com desenhos artísticos e com um visual bem agradável. “Nós professores decidimos que deveríamos receber os alunos de uma forma diferente e então decidimos fazer este trabalho de pintura e estamos vendo ai o resultado. Fizemos através da arte, a arte é tudo”.
“Estudo nesta escola desde a sexta serie do ensino fundamental e a escola não mudou em nada. Sem contar a aparência da escola, cheia de buracos pela parede, e a pintura muito velha. Como você ver está sendo servida a merenda agora e o chocolate está quente e eles estão servindo agente em copo descartáveis e chega queimar as nossas mãos. Deveria ter mais respeito com os estudantes”, desabafa o aluno.
No colégio Antonio Carlos Magalhães o problema identificado pela diretora da Escola Professora Vanilda Alves da Silva, é a parte de forração das salas de aula que nunca foram forradas e após os finais de semana todas as salas tem que ser limpas novamente dos “dejetos” dos pássaros, (pardais), que ficam em cima das carteiras e mesas de todas as salas de aula. E por outro lado há a falta de professores que segundo a diretora ainda não fechou horário em virtude da carência, pois alguns profissionais foram chamados e ainda não vieram para a escola e por conta disso não conseguimos montar o horário.
Dentre os colégios visitados pela reportagem do Itapebiacontece, o colégio que estava menos deteriorado é o Grupo Escolar Almir José Stolze, este colégio o que precisa segundo a diretora Andréia Cachoeira, é somente reparos na parte de sanitários e forros além da pintura que os alunos apelidaram a parte da fachada como a "pereba". Observa-se na foto, que poucos foram os predios públicos que a pintura do governo anterior fora mudada.
Começaram as aulas na rede pública municipal de ensino, e, diante da situação precária em que se encontram algumas escolas, o secretário de Educação do município, Jurailton Abreu, afirma que a secretaria já está tomando providências para mudar este quadro em que se encontra o ensino público municipal da cidade de Itapebi.
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