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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Parente nega que mulher tenha se jogado de prédio em JP por dever R$ 50 mil ao Telexfree

O Portal Correio recebeu a informação de que a mulher de 22 anos que pulou do quinto andar de um edifício garagem em Manaíra, Zona Leste de João Pessoa, pode ter se jogado do local porque teria uma dívida de R$ 50 mil com um banco, revertidos em investimentos na Telexfree.

O detalhe foi revelado nessa terça-feira (25) por uma pessoa que se descreveu como parente da vítima. Porém, nesta quarta-feira (26), outra pessoa que também falou ser parente da mulher negou a informação. A fonte disse que a jovem não pulou do prédio porque tinha dívidas e investimentos na Telexfree, mas por outras situações particulares.

De acordo com informações da assessoria de comunicação do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na Capital, a mulher está internada em situação gravíssima na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde se recupera de um politraumatismo, ou seja, uma série de fraturas em várias partes do corpo.

Nessa terça-feira (25), alguns parentes e amigos da vítima informaram ao Portal Correio que a mulher teria conseguido cerca de R$ 50 mil para investir na Telexfree, mas, como não teve retornos e a empresa foi impedida pela Justiça de continuar as operações, ela se desesperou e pulou do prédio por não ter condições de recuperar o dinheiro que havia adquirido emprestado.

Ela se jogou do edifício garagem na noite da última sexta-feira (22). O Corpo de Bombeiros e as equipes de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência intervieram para evitar o caso, mas a mulher não aceitou as negociações e acabou pulando.

Telexfree
Desde junho de 2013, que a Telexfree foi classificada pela Justiça do Acre como uma pirâmide financeira e como essa prática é configurada criminosa, a corporação está proibida de realizar novos cadastros de divulgadores e de efetuar pagamentos aos já cadastrados, sob pena de multa diária de R$ 100 mil por cada novo cadastro ou pagamento.

Apesar de tentativas de acordos, promotores do Ministério Público do Acre querem o fim da empresa e a devolução de todo o dinheiro investido por divulgadores, em todo o Brasil. Fonte: Portal Correio/Alisson Correia

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