Difícil acredita que as duas mulheres na foto fotomontagem acima são a mesma pessoa. Mas são.
Em uma Maria aparece com 145 kg, na outra com 69 kg. Ela emagreceu 76 kg sem tomar remédio e sem fazer a cirurgia bariátrica, de redução do estômago.
Maria Ponzetta tem 1,76 m de altura, 45 anos, e garante que perdeu todos esses quilos com o tripé: reeducação alimentar, prática de atividade física e bom senso.
Claro que não foi do dia pra noite. Foi um esforço de 4 anos.
Depois de chegar ao fundo do poço ela criou o blog Emagrecer é Possível para ajudar na luta difícil.
Diagnosticada com lúpus eritematoso sistêmico, uma doença inflamatória autoimune que pode ser fatal e é complicada com a obesidade, Maria ainda recebeu a notícia de que o marido havia sido demitido após 22 anos de emprego.
“Eu vivia no hospital, perdi o rim esquerdo e 5 centímetros do pulmão. Além disso, meu marido ficou desempregado e meus filhos sofriam muito preconceito por ter uma mãe gorda. Depois que emagreci, nunca mais tive atividade lúpica e ainda devolvi a confiança à minha família”, conta.
“Antes do pacote trágico, eu estava decidida a ficar gorda, mas foi uma questão de sobrevivência. Senti que se eu fizesse algo importante por mim resgataria todos os outros”.
A gota d’água, segundo Maria Ponzetta, foi o dia em que ela ficou presa em uma cadeira, na sala de espera de um consultório médico. “Nesse dia, eu prometi a mim mesma que iria mudar. Não contei nada para ninguém, até porque todo mundo já tinha desacreditado de mim. Diziam que era só eu ver uma fatia de torta que a dieta acabaria”, lembra.
Mudança de hábitos
Mudança de hábitos alimentares
A primeira providência foi ir ao supermercado comprar comidas saudáveis, desde carnes magras até vegetais e legumes.
“Diminuí os carboidratos, consumia apenas os de qualidade, como arroz integral, frutas e leguminosas.
Comia lanchinhos nos intervalos das refeições.
Fazia sopa com carnes magras, gelatina e consumia frutas com bastante água, como melancia e melão”, diz.
“No início, emagreci bastante. Mas quando vi que dava uma pausa da redução de peso, eu modificava a estratégia para acelerar o metabolismo”, completa.
Atividade física
Matricular-se na aula de natação foi outro passo importante. Depois de dois anos, Maria combinou a atividade aquática com caminhada, depois incluiu a musculação ao seu dia a dia e há pouco tempo começou a fazer corridas leves.
Doce zero
Há dez anos Maria não se permite comer qualquer tipo de sobremesa.
Ela é compulsiva por doces e sabe muito bem qual os resultados de uma panela de brigadeiro ou uma fatia grande de bolo de chocolate.
“Não posso me dar a chance de comer algo pelo qual não tenho controle. Hoje em dia, posso ficar numa festa sem comer doces sem problema algum, só não devo comer o primeiro brigadeiro porque aí, se bobear, viro um monstro”, admite.
Para Ponzetta, o importante é o autoconhecimento. “O que o paladar não sente, a memória gustativa não pede”.
O casamento
"Meu marido nunca reclamou do meu peso, sempre foi maravilhoso comigo, mas é evidente que nossa relação melhorou muito. Posso dizer que sou uma atleta agora, se é que vocês me entendem”, brinca, ao falar sobre os benefícios que o emagrecimento trouxe para sua vida sexual.
A vaidade também aumentou e isso ajudou bastante o casal. “Fico horas escolhendo uma roupa, fazendo maquiagem, arrumando o cabelo. Gosto daquilo que fiz por mim mesma, tenho muito orgulho disso˜.
Com informações do Yahoo.
Se quiser um outro exemplo que deu certo, leia aqui a história de Tânia Mabe, amiga e leitora do SoNoticiaBoa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário