Tereza Cruvinel/Correio Braziliense
A excitação com os rumos da sucessão continua alta nas rodas políticas. Os dilmistas achando que agora ela pode até ganhar no primeiro turno, os da oposição fazendo contas sobre o melhor caminho para destronar o PT.
Numa delas, alguém até sugeriu ontem a chapa da oposição que seria imbatível. Eduardo Campos disputaria a Presidência, tendo o governador tucano de Minas, Antonio Anastasia, como vice.
Para não perder Minas para o PT, onde o ministro Fernando Pimentel lidera, Aécio disputaria o governo do estado. Seria consagrado. Marina disputaria o Senado pelo Acre e Serra o Senado por São Paulo, para ser ministro da Fazenda.
Como salada, colorida. Como articulação, impossível. Esbarra nas ambições de cada um.
FALTANDO ELE
O PSC tem feito pesquisas, com institutos menores, sobre o potencial eleitoral de seu candidato a presidente, Pastor Everaldo. Os resultados são mantidos a sete chaves, com o argumento de que ele prefere crescer em silêncio. É óbvia, porém, a dedução de que ele não pode ter mais de 1% dos votos, considerados os resultados dos grandes institutos, que não incluem seu nome na cartela, devendo habitar a faixa dos “nanicos”, em que o marqueteiro de Dilma, João Santana, tentou jogar todos os postulantes.
Mesmo assim, numa eleição apertada, até 0,5% dos votos faz muita diferença, podendo forçar o segundo turno. Na hora certa, o PSC pode valer-se dos índices de Everaldo para negociar com algum dos três candidatos sólidos.
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