Redação, Administradores.com.br
Na última semana, mais de 93,18% dos empregados (115.982) dos Correio já estavam trabalhando normalmente, informou a empresa. Entre os empregados da área operacional (carteiros, atendentes e operadores de triagem e transbordo), o índice de trabalhadores presentes é de 91,92%. O número é apurado por meio de sistema eletrônico de presença. Não há paralisação nos Estados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Tocantins e Amapá, além da região metropolitana de São Paulo e da região de Bauru/SP.
Na próxima terça-feira (8), o Tribunal Superior do Trabalho-TST irá julgar o dissídio coletivo da ECT. Conforme informado no site do TST, o relator do processo, o ministro Fernando Eizo Ono, irá julgar a abusividade da greve e as cláusulas sociais e econômicas da categoria.
No último dia 3 os Correios pagaram a cerca de 40 mil trabalhadores as diferenças do reajuste de 8% referentes aos meses de agosto e setembro. Eles representam mais de 30% do efetivo da empresa e fazem parte da base dos sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru/SP, Rio Grande do Norte, Rondônia, Amapá e Tocantins, que assinaram o Acordo Coletivo de Trabalho — já protocolado pela empresa junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) com pedido de extensão aos demais sindicatos. O pagamento das diferenças totaliza R$ 13 milhões e será feito por meio de crédito bancário. A empresa já informou que irá efetuar o desconto dos dias parados dos trabalhadores que continuam em greve, conforme prevê a legislação.
A rede de atendimento está aberta em todo Brasil e todos os serviços, inclusive o SEDEX e o Banco Postal, estão disponíveis - com exceção da postagem, entrega e coleta de encomendas com hora marcada nos locais com paralisação deflagrada. A maior parte dos serviços de hora marcada foi restabelecida em Mato Grosso do Sul, Espírito Santo, Tocantins e Minas Gerais (para postagem e entrega dentro do próprio Estado).
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