A Suprema Corte da Coreia do Norte condenou nesta quinta-feira (2) o americano Kenneth Bae a 15 anos de trabalhos forçados por crimes cometidos contra o Estado. De acordo com a agência de notícia estatal KCNA, a Corte não relatou qualquer outra acusação contra Bae. Ativistas de direitos humanos da Coreia do Sul afirmam que Bae é cristão e pode ter sido preso por ter fotografado crianças desabrigadas que passam fome. Já um jornal sul-coreano, de uma família evangélica, acredita que Bae poderia estar com filmes de imagens de execução de desertores e dissidentes na Coreia do Norte. A legislação norte-coreana prevê punição de cinco a 10 anos de trabalhos forçados para crimes contra o Estado. Kenneth Bae foi detido em 3 de novembro do ano passado, quando chegou na cidade de Rajin. Bae nasceu na Coreia do Sul e se naturalizou cidadão americano e estudou na Universidade de Oregon. Um pesquisador do Instituto Sejong afirma que a Coreia do Norte demonstrou intenção de usá-lo como cartão de negociação. A condenação do cidadão americano acontece em meio a um impasse diplomático entre Coreia do Norte e Estados Unidos e às ameaças de ataque as bases militares americanas no Pacífico e no Sul. BN
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