Eles foram os últimos operários da fábrica e, há 20 anos, vivem se queixando: contraíram doenças provocadas pelo contato com o chumbo. “Problema de pressão arterial, meus ossos doem e eu não posso caminhar, não tenho força mais para nada”, afirma o ex-operário Rubem Antônio. A fábrica operou durante 33 anos. Foi fechada em 1993. Produziu cerca de 900 mil toneladas de barras de chumbo e espalhou contaminação pela cidade de Santo Amaro, no recôncavo baiano. Quando funcionava, a fábrica doava para quem quisesse o lixo da produção, a escória do chumbo. E foi com esse material venenoso que a Prefeitura de Santo Amaro pavimentou boa parte da cidade. Hoje, as ruas já estão calçadas, asfaltadas, mas, em qualquer área pavimentada, dá para ver os resíduos do chumbo. Segundo a Universidade Federal da Bahia, isso contribuiu muito para a contaminação de 18 mil pessoas. Leia mais AQUI.
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