Antes de FHC, a inflação de 3.500% ao ano obrigava os pobres a gastarem todo o salário em comida que não dava para 30 dias; e os ricos depositavam no banco R$ 100 milhões e ao final do mês, sem que tivessem feito nada, tinham se transformados em R$ 180 milhões. E, assim, os industriais, os empresários e os fazendeiros preferiam manter seus bilhões na ciranda financeira ao invés de investir no crescimento do País e, dessa maneira, não havia geração de empregos. A Petrobrás lucrava apenas R$ 500 milhões/ano. O Brasil importava 1.200 mil barris de petróleo/dia (bpd).
A Vale lucrava menos de R$ 200 milhões/ano; as siderúrgicas e a Telemar eram deficitárias. Os bancos viviam quebrando. E milhões de brasileiros viviam na pobreza absoluta. Esse foi o Brasil encontrado por FHC. É claro que o trabalho para reduzir uma inflação de mais de 3.500%/ano para 5%/ano; para reduzir a zero uma importação de 1.200 de bpd, para transformar em bilhões os lucros da Petrobrás e da Vale, para transformar as siderúrgicas e a Telemar em lucrativas e sanear os sistema bancário requeria muita competência e tempo para os resultados aparecerem. Tarefa quase impossível para um único governante. Quem viveu naqueles anos, principalmente os pobres que eram esmagados pela inflação de Sarney e não tinham direito a nada, pois gastavam todo salário em comida; e, assim não podiam comprar televisão, fogão, máquina de lavar, ar condicionado ou ventilador, casa, carro e ou pensar em comprar passagens de avião para viajar em férias com a família sabem o quanto era perversa a inflação de Sarney. leia tudo em http://www.abocadopovo.com.br/template.asp?n=13676
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